sexta-feira, setembro 29, 2006

Viva a diferença! Seja a diferença!

José trabalhava como administrativo numa empresa há dois anos. Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor das suas obrigações. Nunca chegava atrasado. Por isso mesmo já estava há dois anos na empresa sem nunca ter recebido qualquer tipo de reclamação ou reparo.

Certo dia, decidiu dirigir-se ao seu director para apresentar uma reclamação:
- Dr. João, estando a trabalhar há dois anos nesta empresa com toda a dedicação, sinto-me agora um tanto ou quanto injustiçado. Fiquei a saber que o Manuel, que tem o mesmo cargo que eu e que está na empresa há apenas seis meses, vai ser promovido!!?

O director, fingindo não o ter ouvido, disse-lhe:
- Olhe José, até foi bom ter aqui vindo. Tenho um problema para resolver e você pode ajudar-me. Estou a pensar dar fruta como sobremesa aos nossos trabalhadores, no almoço de hoje. Aqui na esquina há uma mercearia. Por favor, vá lá e verifique se eles têm peras.

O José, sem compreender exactamente o pretendido, de imediato seguiu as orientações do chefe, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em menos de cinco minutos estava de regresso.

- E então José? – perguntou o director
- Verifiquei o que o Sr. me pediu e eles têm peras ....
- E qual é o preço?
- Ah, isso não perguntei...
- Eles têm peras suficientes para atender ao número de funcionários?
- Também não perguntei isso ...
- Há alguma fruta que possa substituir as peras?
- Não sei...
- Muito bem José. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um bocadinho.
O director pegou no telefone e pediu para chamarem o Manuel, o empregado que estava há seis meses na empresa. Deu-lhe as mesmas orientações que deu ao José. Em dez minutos, Manuel voltou.
- E então? – perguntou o director
- Eles têm peras de facto. E em quantidade suficiente para todo o pessoal e, se o senhor assim o preferir, também têm laranja, banana, pêssego, melão. As peras estão a ser vendidas a 1€ / Kg, as bananas e o melão a 0, 50 €/Kg e a laranja a 1,20€ / kg já descascada, o que me pareceu a melhor opção. Como eu referi que a compra seria em grande quantidade, disseram-me que nos farão um desconto de 10%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, assim lá voltarei e confirmo o pedido. – explicou o Manuel
Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se então para o José que permanecia sentado e perguntou-lhe:
- Diga José, o que é que me estava a dizer?
- Não era nada Dr. . Esqueça. Com licença...
E o José deixou a sala...

Se não nos esforçarmos por fazer o melhor, mesmo em tarefas aparentemente tão simples, jamais poderemos esperar que tarefas mais complicadas nos sejam confiadas e, mais importante que isso, que as desempenhemos com eficácia. Aproveitemos então, sempre que possível, para imprimir a nossa marca pessoal, até nas coisas mais simples.

Obrigada, Lena.

Até quando aqui?


Já fui assolada por dúvidas sobre o rumo a seguir na minha vida profissional. Deveria por aqui permanecer ou voar? Está a fazer sentido o que faço? Estará a contribuir para os meus objectivos de vida: o de voar bem e alto (sem haver quedas a pique)?

Geralmente quando tenho dúvidas, procuro as respostas esperando, estando atenta ao que me chega. Destino? Não sei. Apenas sei que as minhas dúvidas ficam assim esclarecidas. E destas dúvidas, a resposta veio da mesma forma - encontrou-me: é aqui que devo estar, por agora.

Estou a aprender a voar bem e alto. Tenho vindo a aprender as técnicas (a ave que me trouxe a resposta tem-me ajudado).

Quando o vento me cantar a melodia certa (eu saberei reconhecer, como muitas vezes já ocorreu), podes ter a certeza que voarei sem parar à volta da Terra inteira.

(In)consciente

A mente humana tem destas coisas. Nunca vos aconteceu tentarem lembrar-se de algo, terem aquilo na "ponta da língua", esforçarem-se para dizer e não sair nada?

Ontem descobri a pauta para piano de 1 música que gosto muito e isso fez-me lembrar que existia outra do mesmo autor que também me agradava particularmente. Folheei o livro, li as letras das músicas, mas não se fez luz. Entretanto, já deitada, a tentar adormecer, comecei a murmurar uma música - era a que procurava!!! Correspondia a uma das letras que tinha lido e o meu cérebro foi processando tudo. Sem eu me dar conta. E quando lhe apeteceu, cantou-ma.

Por isso, a partir de hoje, quando tentar lembrar-me de algo que não me ocorra naquele instante, terei que fazer algo diferente, que me distraia. Pode ser que o meu cérebro se canse de brincar às escondidas e encontre o que procuro.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Projectos

Esta última semana o entusiasmo por relatar situações caricatas do dia tem vindo a aumentar. Agora para além da formiga rabiga, nas conversas pelo almoço fora, a pppp tem também algo a dizer no BB FF. Além disso, neste último projecto, o Loverboy finalmente fez 1 blog!!!

Ainda não é o blog de cinema, bem sei, mas creio que agora será mais fácil, já que lhe despelotei o interesse de manutenção deste blog (que terá uma duração curta, de 2 meses). Depois de viciado em manter o blog assiduamente com as últimas do BB FF, não poderá fazer mais nada que não o de fazer o seu próprio blog.

Os caminhos certos às vezes revelam-se por caminhos sinuosos. Temos que tentar diferentes abordagens para o mesmo fim, até o alcançarmos.

Bem, vou almoçar.

Obras a quanto obrigas

O Divagador instalou a tubagem da água. A partir de amanhã já podemos lavar a louça na cozinha.

O que falta:
- instalar torneira
- ligar gás ao esquentador e placa
- comprar exaustor + forno + máquina louça
- comprar prateleiras (2) e gavetas (2)

Está quase!!!

Agora, tenho que ir. O Donas de Casa está a começar.

As últimas

Pois é. Hoje foi o jantar da turma.

Apesar de apenas representarmos 1/3 da turma, gostei bastante. Tive oportunidade de falar com todos e sinceramente, foi bem interessante.

Como zeladores do ar saudável, viemos 4 de metro para casa e + 2 apanharam o táxi até ao comboio (isto é defeito de profissão).

Quisemos aproveitar o King estar por Portugal. Vai-se embora na 2ª feira e agora só volta no Natal e provavelmente não dará para nos vermos nessa altura.

Entretanto nenhum de nós se lembrou de levar máquina fotográfica para o jantar. A Inesita tirou 1 foto no telemóvel.Vamos lá a ver como fica.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Frases

Há muito que já não fazia 1 post só de frases. Geralmente, deparo-me com elas (não porque as procure, mas simplesmente encontro-as) na altura exacta (máximo 1 dia de diferença), como uma espécie de resposta a momentos que ocorrem. Estas foram as que me despertaram a atenção nas últimas semanas.

Felicidade é um trajecto, não é um destino.

Um amigo é alguém que sabe tudo de ti e que apesar disso te quer bem.

Domingo à tarde

Depois de aboberar a tarde toda, quando começou um filme a sério de jeito, na televisão, tivemos que sair. Fomos aos pasteis de Belém (são 17 km de minha casa - quase a distância entre a casa dos meus pais e dos pais do Divagador) e depois ver a Vitória.

Os jardins de Belém estavam repletos de criançada, animais e de 1 feira de velharias e de produtos artesanais, 1 dos meus vícios. O Divagador conseguiu proteger-me das tentações.
O pastel estava divinal, como sempre. Durante este repasto vimos a bicharada que se junta para comer as migalhas que alguns deixam pelo passeio: não só vimos pombas e pardais como também uns ratitos pequenitos (3).

E depois, a Vitória. Já está muito crescida e desta vez já a vimos acordada. Peguei nela, mas ainda é muito frágil pois não consegue endireitar a cabeça. Mas está muito gira.

A Luna e a Baiba estão muito giras. A Baiba só quer atenção. A Luna trouxe uns brinquedos para brincarmos com ela. Para a próxima visita trago a Meggie.

Infelizmente não podemos ficar muito tempo com a Vitória, pois o manito tinha que apanhar o comboio.

Nota: O Divagador e eu ficamos tão aguados com o início do filme de final de tarde, que quando regressámos a casa, fomos logo alugar o DVD. E ficámos a vê-lo, como remate do fim-de-semana em pleno.

domingo, setembro 17, 2006

Amizades e desilusões

Gosto de saber os signos das pessoas, para tentar estar mais preparada para o seu temperamento (tentar). No entanto não aprecio a leitura de previsões do meu signo para o dia, o mês ou até o ano. Gosto simplesmente de conhecer melhor as características gerais de cada signo.

O que eu conheço melhor, claro, é o meu. Se bem que desde que decidiram que Plutão deixou de ser planeta, deixei de ter signo ;)

Cada indivíduo tem geralmente alguma(s) característica(s) do seu signo com que se identifica (os astrólogos põem tantas, que alguma tinha que coincidir).

E uma característica de Escorpião com a qual me identifico, que tanto pode ser defeito ou qualidade (dependendo de como for usada), é o de nos ofendermos por pequenos detalhes que até nem são relevantes para outros. E são estes pequenos detalhes que nos fazem distinguir entre amigos e inimigos. Os restantes são pessoas a conhecer melhor para os "rotular".

Relativamente à característica vingadora, só com pessoas chegadas é que as coisas ficam a remoer e poderão ser atiradas à cara, quando já não estão a fazer moça. Para os inimigos, não vale a pena queimar energias a pensar em vinganças. Esses, simplesmente deixam de existir a partir da primeira vez que nos aprontam alguma (será isso vingança?).

Às vezes ganhava mais se não levasse tão a peito todos esses pequenos detalhes. Porque afinal ninguém é perfeito. O melhor era encará-los com um sorriso nos lábios. O Divagador vai-me ajudando nisso.




Deixo-vos aqui uma descrição do signo (1 bocado p o exagerada, mas os astrólogos também têm que fazer render o seu peixe, não é?Fica a ideia geral).

Características:

O 8º signo do Zodíaco
Elemento: Água
FixoPlaneta Regente: Plutão
Príncipio: Passivo
Parte do corpo: Genitais
Incensos: Eucalipto (por acaso sempre gostei de eucaliptos: adoro o tronco, as folhas, o cheiro, ...)
Pedras: Granada
Dia: Terça
Metal: Ferro
Côr: Vermelha (a minha cor favorita é o azul, n o vermelho)

PERSONALIDADE: "Não me passem por cima"
Quando conhecemos um Escorpião, ficamos um pouco assustados. Um arrepio leve corre-nos pela espinha. Afastamo-nos lentamente. Temos cuidado com o que dizemos, porque não os queremos ofender. Talvez sejam aqueles olhos de Escorpião fundos e penetrantes, ou talvez aquele exterior frio e reservado que utilizam tão bem. O que quer que seja, não nos queremos meter com um Escorpião, de certeza que perderemos dolorosamente. O magnetismo do Escorpião é majestoso e poderoso. Eles alcançam o seu objectivo, e utilizam quaisquer meios para o conseguir. Não está no nosso melhor interesse metermo-nos no caminho de um Escorpião. São astutos, e enganadores. Cuidado com o que dizemos, porque se os ofendermos, eles usarão isso mais tarde - anos mais tarde - para se vingarem. Gostam de ver os outros sofrerem. Fá-los sentir poderosos. Um Escorpião é misterioso e sedutor, sabemos que guarda algum segredo incrível. Nunca tentem descobrir o que esconde, porque eles nunca partilham segredos.

AMIZADE
Ninguém é um melhor amigo nem pior inimigo que um Escorpião. Ou gostam de nós ou odeiam-nos. Eles gostam de pessoas espertas que estimulem a sua mente. Esperam confiança total. Querem saber onde vamos estar a certa hora e com quem. Não nos dizem os seus próprios planos, portanto não vale a pena perguntar. Se os trairmos, cortam relações connosco, nem vale a pena pedir perdão, porque eles não o darão.

AMOR
Os Escorpiões conseguem o que querem. Se fixarem os seus olhos penetrantes e sexy em si, não lute, simplesmente encoste-se e goze o momento. Eles hão-de conseguir. Devíamo-nos sentir honrados. Os Escorpiões não gostam de perder o controle, e normalmente escondem as suas emoções debaixo de uma máscara gelada. Pesam as probabilidades a nós antes de fazerem qualquer movimento. São altamente sexuais e apaixonados. São secretos, possessivos e ciumentos, nem olhem para outra pessoa, porque quando gozados, os Escorpiões são vingativos e cruéis.


Escorpiões famosos:
Pablo Picasso
Bill Gates
José Saramago
Pelé
Carlos Drummond de Andrade
Leonardo DiCaprio
Lutero
Demi Moore
Martin Scorsese
Maradona
Milton Nascimento
Voltaire
René Magritte
Björk
Roman Abramovich
Luiz Inácio Lula da Silva
Julia Roberts

Vitória e Maggie

Hoje devemos ir ver a Vitória. Aproveitar que está cá o manito.

O nome está mesmo adequado às tribulações que os pais sentiram até a bebé nascer. A Vitória é já um caso de sucesso.

O nome é importante para o desenvolvimento da personalidade de 1 ser. Pelo menos essa é a minha perspectiva. Na Vitória, todo aquele esforço vem reflectido e isso deve passar para a criança, involuntariamente, quando cada 1 de nós a chama.

Quando andei a escolher o nome da menina dos meus olhos, também me preocupei com o nome (isto quando não há mais nada com que nos preocuparmos, inventa-se!).

Entre as sugestões, referiam-se algumas regras de nomes a não colocar:
- palavras comuns no nosso vocabulário, porque podem confundir o animal; já viram o que era a menina estar a ouvir o seu nome constantemente e não estar a receber atenção?
- palavras associadas a piadas; por exemplo, Bicha; imaginem numa exibição, o locutor dizer: "E agora, senhores telespectadores, a Bicha. A Bicha tem porte atlético, blá blá blaá". Já imaginaram o burburinho e as risadas que se criavam?

O Divagador queria chamá-la de Pulga. Tinha tudo a ver com ela: eléctrica, e montes de vezes parece-se com o burro do "Shrek" na famosa cena "Pick me, me! Pick me!", quando salta até à altura dos nossos olhos para chamar a atenção. Mas depois, não dava jeito nenhum gritar esse nome, quando ela se distanciava de nós. E tem aquela conotação.

De entre a lista de nomes que eu gostava, lá ficou o final: Maggie. Os cães gostam de nomes com "i" e o "g" dá-lhe 1 certa meiguice. Para além de Luna, que não foi escolhido por já ser o nome da cadela da Vitória, era este o preferido por ambos.

A Maggie está de férias há 3 semanas. Também precisamos de descansar e com as festas dos últimos dias seria stressante a menina ficar sozinha tanto tempo. Estas férias grandes, onde pôde espairecer e brincar dia e noite com os seus melhores amigos fazem-lhe bem também. Anda com a mãe e tio biológicos e os outros amigos; não se decide se quer ficar em casa ou no quintal, se com o tio Scott ou com o Czar. Se a minha avó lhe fecha a porta, começa logo a ladrar, porque decidiu que afinal quer estar no sítio onde não está.

"Estou bem aonde eu não estou e eu só quero ir aonde eu não vou"...

No fds passado ficou a pedir ao meu pai para ir dormir com ele. É 1 castiça e malhadiça. Tem o temperamento da mana da formiga: por mais que apanhe e distinguindo o que está certo e errado, faz simplesmente o que lhe apetece (mesmo que se arrependa logo de seguida).

Já estou com saudades da caçula. No Sábado já a devemos ir buscar.

O dia do nó

A Pequenita e o J.F. (a Pequenita não nos disse a tua alcunha) também já estão. Estavam lindos e radiantes.

Nestas alturas ponho-me a pensar como e se será possível que duas pessoas tão felizes no seu dia de casamento possam alguma vez vir a separar-se. Que razões motivarão essa mudança? Num dia mágico como este, a felicidade veio sempre para ficar e tudo será para sempre.

Num casamento, haverá sempre conflitos. Primeiro que tudo porque são 2 pessoas, que embora formem um casal, têm a sua individualidade intrínseca. Isso, não há como mudar. Uma das convidadas também o disse aos noivos: "Ser feliz não é correr tudo às 1000 maravilhas", mas é viver esses momentos menos bons, juntos, e conseguirem ultrapassá-los (acrescento eu).

A conversa, o falar, o estar atento JUNTOS, são ingredientes muito importantes que devem fazer parte de ambos. Se for só 1 a puxar a carroça sempre, a carroça torna-se demasiado pesada para esse 1 conseguir aguentar o caminho todo.

Como conciliar as 1001 actividades que um se impõe a fazer com o descanso que o outro pretende?

O papel de cada 1 não está escrito em lado nenhum. É o casal que o escreve e rescreve diariamente; se 1 pode ajudar numas coisas (planeamento; criatividade) o outro complementa com as outras (a substância, o saca-rolhas, as 1001 propostas). Se hoje chegas tarde, preparo o jantar. Se amanhã chego cansada, tratas tu da refeição. Se estamos os dois sem paciência, vamos comer fora. Se queremos estar sozinhos, vamos para os nossos recantos. Se as coisas não estão bem, conversamos abertamente. Não saiamos de casa sem estar tudo esclarecido. Cedes tu ou cedo eu.

(às vezes era bom o blog gravar não só o texto mas também o tom com que se escreve; esta última frase seria cantada, como naquele programa do Tordo "Falas tu ou falo eu")

O tempo das Esposas Dedicadas, onde o seu papel era bem definido, esse já acabou. Hoje compete ao casal mimar-se mutuamente e procurar proporcionar em conjunto a felicidade ao cônjugue e nunca esquecendo a máxima que o meu pai me diz tanta vez: "Nem sempre nem nunca."

[...]


E entretanto desviei-me dos momentos do casamento dos nossos amigos.

O nosso empregado era demais e entrou bem no espírito; os desencaminhadores de noivos (leia-se os organizadores das despedidas) ajudaram. Graças a eles os 3, julgo que fomos a única mesa a comer/beber o corta-sabores com cheirinho.

Apesar de terem aquele ar gozão, sabem bem separar a brincadeira dos assuntos sérios. E estão sempre aqui, quando precisamos. Obrigada.

O casal Alverca transmitem-me algo que não sei explicar, mas simplesmente que gosto, dá-me serenidade. É por aqueles nada que significam tanto. Ontem fomos os pais deles ;) Estou a sorrir porque achei piada eles terem dito isso. E afinal nem fizemos grande coisa: combinamos ir juntos para o casamento. Para quê levar 2 carros se cabíamos num só? Depois, demos-lhes um envelope e a caneta para escreverem. No big deal. Pelo gosto do Divagador por barcos, trocamos de brinde no final da noite. Foi a melhor prenda que nos podiam ter dado.

Aprendemos umas coreografias novas e relembrámos as + antigas. Claro que a meio tive que me descalçar. Sabem como é. Ou isso ou a Formiga passava o resto da noite sentada, a olhar para o resto do pessoal a dançar, cantar e divertir-se. Eu escolhi divertir-me!

Com o Divagador, manito e o Verniz, lá para o fim da noite ainda tivemos tempo de falar sobre os bons momentos. Referi 1 ditado irlandês que a Anne Marie tem no gabinete: "Só depois de estares numa noite de escuridão consegues apreciar a beleza do nascer do sol".

O manito respondeu-me: "Se choras por não veres o sol, as lágrimas não te deixarão ver as outras estrelas que brilham no céu".

O Verniz, prontamente disse: "Epá, vocês deram cabo de mim. Vou só ali chorar um bocadinho e volto já."

A noite já estava a ser mesmo muito longa ;)

Mas ainda foi mais para o par maravilha da noite - graças a uns manfios que não deviam ter mais nada que fazer (eu não acuso ninguém), foram brindados com uma prenda no carro que os levaria para as núpcias: papel higiénico cobrindo-o, balões amarelos e verdes e outros afins recheando-o e a cereja no bolo - o balão do Noddy. Ficava lá tão bem...

sexta-feira, setembro 15, 2006

Campanha



Já tenho a minha motivadora pessoal para a campanha eleitoral. Será a Tumbs up.

Estou a contar contigo!

quarta-feira, setembro 13, 2006

Custos

Pois é, apesar de ter constatado que os € nem são muito importantes, por outro, vejo que está tudo pela hora da morte e afinal, mesmo que seja só para ter que comer, os € são importantes.

Ontem fui ao hipermercado, o que se diz campeão dos preços baixos. Comprei 1 palete de leite, 1 embalagem de cereais, pão, carne, legumes e fruta (para além de outros 2 produtos) que julgo só dar para 7 refeições singulares e gastei a módica quantia de 75 €!!! Mais vale ir jantar e almoçar fora todos os dias no restaurante regional lá ao pé de casa, que por valores mais apetecíveis ainda oferece sopa e onde não temos o trabalho de confeccionar os pratos, de ir fazer compras ao supermercado nem de lavar a louça.

Eu não queria acreditar! Quem consegue sobreviver com o salário mínimo nacional, com crianças para cuidar e bem tratar??

Isto está impossível.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Nine eleven

Não podia deixar de assinalar esta data.

Queria mostrar número de mortes diárias causadas por fome, sida, tuberculose em diferentes países do mundo, mas não encontrei. Mas o número de pessoas que morreram nas Torres Gémeas encontrei em várias fontes. Quase 3 mil pessoas morreram naquele dia.

É certo que mais do que os números, temos que ver o que representam: a falta de segurança no mundo Ocidental; as fatalidades que um fanatismo religioso e diria mais, uma cegueira ou ditadura lúcida ideológica podem causar; as guerras entre o bem (personificado pelo Bush) e o mal (todos aqueles que são maus para os EUA, como o Irão, Afeganistão e outros países acabados em "ão"). No entanto, se confrontarmos as pretensões de uns e de outros e o modo como justificam os meios para alcançar esses fins, nomeadamente todas as mortes que causam, são semelhantes.

Poderemos justificar uma guerra contra quem vai contra a nossa ideologia? Podemos querer impôr uma religião ou maneira de estar e pensar aos outros, mesmo se a nossa for a mais correcta? Esta imposição cega tem sido tentada não só pelos fanáticos árabes como também pelo fanático petroleiro, o nosso amado Bush.

Quem depõe à força o Saddam (que tenhemos que concordar que muitas mortes causou) e impõe um regime não querido pelo povo, que continua a ser motivo de mortes, não estará também a ser ditador?

A religião ajuda a traçar a fronteira entre o bem e o mal. Mas depois vêm as diferentes interpretações, em grande parte para justificar os nossos actos. Li ontem de uma amante de Bin Laden que ele só estará satisfeito quando todo o mundo aceitar o islamismo como a sua própria religião. Que tipo de islamismo? O praticado por Bin, o fanático, cego e cruel? ou o generoso, irmão e cheio de compaixão, como é o islamismo sem fanatismo?

As pessoas, mais do que tudo, temem a morte. Será que para nos sentirmos mais seguros teremos que passar a ser muçulmanos fanáticos? Será que a homogeneidade é sinónimo de segurança?

E apesar do número de mortes do terrorismo ser inferior ao causado por doenças baratas de curar ou até de desastres ambientais (prometo trazer dados para substanciar o que digo), como estes dois últimos ocorrem nos países ditos em desenvolvimento, como não nos afectam a nós, mundo Ocidental, países desenvolvidos, esquecemo-nos deles. Porque afinal, somos nós quem decide a quem ou o quê dar dinheiro.

E preferimos, ou os nossos governantes preferem, investir em material bélico, para caçar fantasmas e enredos maléficos, para proteger os barões, do que ensinar a pescar a quem realmente precisa do peixe.

Se bem que, para bem do ambiente, até é bom haver mais mortes: os que resultam das guerras promovidas e os das doenças e fome (por não terem sido ajudados). Já se fala há tanto tempo que o mundo não tem capacidade para suster tanta gente!!! Afinal, os comandantes e generais, o Bin e o Bush só estão a promover o ambiente!!

São capazes de dizer aos senhores que querem ser donos do mundo que o desenvolvimento sustentável só é possível se houver pessoas para nele viverem?

Se bem que por outro lado, como os ataques têm sido a locais de concentração de muita gente, quem paga são os cidadãos comuns. Quantos políticos viajavam no metro em Espanha ou estavam nas Torres Gémeas? Agora já percebi porque os políticos não andam de transportes públicos! A partir de hoje, para minha segurança, vou passar a ir para todo o lado de transporte privado. Assim, menor a probabilidade de ser atingida por uma bomba. Se mais pensarem assim, maior consumo de combustível haverá e mais guerras por esse bem escasso, quero dizer, para repôr a democracia nesses países que por acaso têm petróleo.

O melhor mesmo será investir em outras tecnologias de mobilidade. Talvez as guerras para o controlo do petróleo acabe. Que novas guerras então surgirão?

Feliz Natal

Naquela noite, não conseguias dormir. Ficaste horas a fio em frente à televisão à espera que o Pestan boy te viesse serenar, mas ele devia estar ocupado com outros meninos.

Mesmo assim, com tão poucas horas de sono, no dia seguinte, acordaste bem cedo e cheia de energia para todas as brincadeiras. E não te cansaste o fim-de-semana inteiro!

quinta-feira, setembro 07, 2006

Enche a Barriga

Por motivos profissionais, vou ter que deixar de lado o meu verdadeiro nome: "A Gata Christie", para assumir o pseudómino "Formiga Rabiga".

Escudo de vidro

Pensava que já sabia de onde as pedras podiam vir, mas enganei-me.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Quando o trabalho é prazer...

a vida é uma grande alegria.
Quando o trabalho é dever,
a vida é escravidão.
Máximo Gorki

(to be continued)