quarta-feira, agosto 29, 2007
Porquê apostar em gajos com Mestrado/Doutoramento
quarta-feira, agosto 22, 2007
terça-feira, julho 24, 2007
terça-feira, julho 17, 2007
(Re-)Aprendizagens
Quem me contou o que alguém ouviu dizer foi que o formador tinha dito que eu lhe tinha dito que os formandos eram um "grupo perigoso". Confuso?
Quem parece que ouviu ao formador dizer isso já usa antes outra palavra em vez de perigoso e que é mais plausível "complexo". Não sei onde a mensagem se desvirtuou nem me interessa.
2. Os boatos podem ser uma ferramenta forte para enfraquecer aqueles de quem não se simpatiza
3. Alguns colegas de trabalho mais facilmente fazem juízos de valor a partir de boatos (cuja veracidade não verificam) do que a partir do trabalho já conhecido do colega
4. Alguns colegas de trabalho viram costas ou colaboram a atirar pedras quando vêm os outros colegas em apuros em vez de tentarem defendê-lo ou tentar compreendê-lo, confrontando-o
5. Nem toda a gente pode gostar de nós
6. A imposição de regras pela caçula do grupo é mal vista - é preciso trabalhar a liderança assertiva
7. Trabalhar mais em gestão de conflitos
8. A selecção de formandos realmente motivados é a chave para o sucesso de uma acção de formação
Aprendizagem Confrontos directos
Mesmo com o formador ter explicado tudo isso antes de aplicarem o instrumento, mesmo depois de ter reforçado essa importância após a apresentação dos resultados, o grupito parece continuar na deles.
Este grupo não gosta de confrontos directos, não gosta que lhes chame a atenção individualmente de acções a melhorar (mas adoram palmadinhas nas costas individuais).
Eu prefiro confrontos directos - a forma mais eficaz de aprender a melhorar e evitar o diz que disse. A conversa individual e troca de opiniões e justificações de cada um ajuda a perceber o outro ponto de vista e confrontá-lo com o nosso. Face a isso, podemos ou não mudar, consoante a nossa concordância ou não com o reparo.
Mas as pessoas não são todas iguais. E há quem continue a querer ouvir as coisas boas individualmente e as más para o grupo em geral. Vou reflectir sobre esta questão.
Aprendizagem planeamento
A semana passada comecei a coordenação de um novo grupo. Ia já de sentinela porque sabia de 3 pessoas que iam sem experiência de coordenação (pouco relevante) e sem vontade de o frequentarem ou quererem assumir essas funções no futuro (muito relevante). Uma dizia que sentia que ia de férias, outra avisou-me de antemão que não gostava de "joguinhos" e outra ia revelando a sua (não)vontade de forma menos evidente.
No primeiro dia do curso, da parte da tarde, recusaram-se a planear os tempos livres. Os tempos livres surgiriam quando lhes apetecesse. Em todos os cursos que coordenei e em que participei como formanda, todas as pessoas do grupo quiseram envolver-se em planear essas actividades e responsabilizarem-se pela sua implementação. Algumas das actividades previstas realizavam-se e outras acabavam por cair, de acordo com a vontade e a disposição dos formandos.
Neste grupo tudo é diferente. Não quiseram planear tempos livres. Para mim era uma verdade absoluta os formandos estarem sempre interessados neste planeamento, pelo que quis perceber porquê. Esta comunicação foi muito difícil. Os formandos não entenderam isso. Acabaram por interpretar que estava a querer impingir-lhes esse planeamento e essa unidade não correu bem.
O que fazer face a estes resultados:
- repensar os meus argumentos de defesa deste planeamento
- repensar a forma como abordo a unidade
- preparar-me para que os formandos não queiram fazer esse planeamento
P.S. - com isto até parece que tive avaliações negativas; longe disso - geralmente a minha média de avaliação situava-se acima dos 4,5; agora está nos 4; eu é que pretendo sempre aprender e melhorar a minha forma de actuação, desde que não desvirtue aquilo em que acredito: a formação profissional é algo que deve ser levado a sério.
quinta-feira, maio 31, 2007
Para reflexão
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
Maiakovski, Poeta russo
Depois de Maiakovski …
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht (1898-1956)
Um dia vieram
e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram
e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram
e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram
e levaram-me a mim;
já não havia mais ninguém para reclamar…
Martin Niemöller, 1933- símbolo da resistência aos nazistas.
Primeiro eles roubaram nos sinais,
mas não fui eu a vítima;
Depois incendiaram os ônibus,
mas eu não estava neles;
Depois fecharam ruas,
onde não moro;
Fecharam então o portão da favela,
que não habito;
Em seguida arrastaram até a morte uma criança,
que não era meu filho…
Cláudio Humberto, em 09 FEV 2007
quarta-feira, abril 04, 2007
Letra "Grace Kelly"
Do I attract you?
Do I repulse you with my queasy smile?
Am I too dirty?
Am I too flirty?
Do I like what you like?
I could be wholesome I could be loathsome
I guess Im a little bit shy
Why dont you like me?
Why dont you like me without making me try?
I try to be like Grace Kelly
But all her looks were too sad
So I try a little Freddie
Ive gone identity mad!
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door!
How can I help it
How can I help it
How can I help what you think?
Hello my baby
Hello my baby
Putting my life on the brink
Why dont yo like me
Why dont you like me
Why dont you like yourself?
Should I bend over?
Should I look older
just to be put on the shelf?
I try to be like Grace Kelly
But all her looks were too sad
So I try a little Freddie
Ive gone identity mad!
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door!
Say what you want to satisfy yourself
But you only want what everybody else says you should want
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door!
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
segunda-feira, janeiro 22, 2007
domingo, janeiro 14, 2007
Projectos
Revendo os projectos que listei há alguns meses atrás, é com satisfação que reparo que já cumpri alguns deles. De entre as viagens, gostava este ano de ir até:
- aos EUA - a melhor altura (leia-se mais barata) é na Primavera; a viagem de sonho da avó Lena é visitar N. York, pelo que, como não é possível parar o tempo, não quero que se torne tarde de mais levá-la; é a nossa prenda de anos e de Natal para ela dos últimos dois anos para cá; por isso gostava que fosse este ano; no entanto, com o casamento da minha irmã em Março, não sei se me vai sobrar o suficiente para pagar esta viagem; sim, porque não vamos só a N. York, mas também visitar Brunswick, a cidade onde estudei entre 1996 e 1997; indo aos EUA, não poderei deixar de visitar a minha mãe, que está a viver na Georgia, junto da fronteira com a Flórida, ou seja, vamos andar um pouco por quase toda a costa este dos EUA.
Outros projectos individualistas para este ano:
- arranjo do piano: já pedi orçamento, pelo que em princípio será ainda este mês que ele vai para arranjar;
- móveis quarto e sala: a minha irmã casa-se em Março, pelo que até lá conto já lhe ter entregue os meus móveis e ter comprado novos para mim; o roupeiro do quarto é também para arranjar, mas ainda não dá para fazer planos para quando;
- terminar a cozinha: faltam 2 detalhes - 3 móveis (1 deles provavelmente será home made), 1 mesa e 2 bancos
- arranjar a varanda: provavelmente até ao Verão, mas ainda nem pedi orçamento...
- fazer a vitrine para o corredor
Projecto comunitário:
- a desenvolver ideias em Março e começar a aplicar a partir de Abril por ex., pintar o muro da urbanização, fazer visitas frequentes c/ actividades dinâmicas à aldeia SOS
Projecto profissional:
- ideias e submissão de candidaturas para novos projectos para as comunidades rurais (pode estar inserido no meu projecto de doutoramento)
- iniciar o projecto de doutoramento
Os restantes três desejos são pessoais e intrasmissíveis.
Bom ano de 2007.
Despedida
Podia ter sido acidente de avião ou até mesmo de carro.
E quem sabe, por assalto à mão armada. Há tantos vândalos por aí...
Mas simplesmente fechaste a tua porta.
A morte vem de muitas maneiras.
Acredita que a mais dolorosa foi a que escolheste.
Adeus.
segunda-feira, janeiro 08, 2007
We are back
Edimburgo é lindo. 1 cidade que precisa de dias para se conhecer 1 pouco melhor. O Cadima e a Eva contribuiram para tornar esta viagem inesquecível.
A contagem decrescente continua a ser do melhor que há. Essa dos escoceses inventarem os sons da gaita de foles e da bala do canhão para assinalarem o novo ano não tem piada nenhuma. E por isso, vimo-nos forçados a fazer o countdown, não fosse o ano pregar-nos uma partida e não chegar, ou pior, não ser novo e trazer-nos antes tudo o que de mau se passou em 2006 e esquecendo-se do que foi bom. Este ano, esquecemo-nos das passas. Também demorava horas a conseguir ingerir aquilo tudo, sempre bem regado com champagne, para ver se fluia melhor! Tenho 1 pena!
Edimburgo bem que tentou esconder os seus encantos: Hogmaney do dia 31, cancelado; corrida de trenós de dia 1, cancelada; gripe dos diabos e crises de asma de 1 lado, dores de garganta do outro; mesmo assim, conseguiste conquistar-nos. Devemos ser muito teimosos ou simplesmente do contra. Desde o Mary Kings Close aos pubs, ao ordenamento da cidade em geral, à Carlton Hill e sua paisagem, ao ritmo relaxado e seguro das pessoas que passam e, claro do passeio partilhado contigo, meu amor, tudo nos enterneceu. Até comprámos 1 babygrow de pai Natal para o bebé.
Bem, mas também sabe bem regressar. Para o calor dos entes queridos que ficaram distantes e para os pulos enternecidos da Maggie.
É bom ver em casa o sol nascer...
Nota: Não, não estou grávida. Comprámos o babygrow porque sim. Ainda não sei qual o bebé que será o seu fiel depositário.