sexta-feira, dezembro 18, 2009

Infância

A morte de alguém que me é querid@ representa sempre 1 pausa na minha vida. Um respirar fundo, um desaceleramento do meu ritmo. Qualquer pensamento que tenha vai dar invariavelmente ao lamento pela perda desse ente próximo e à reequação do tempo que passo com aquilo ou quem realmente importa.

Morte de amigos ou familiares é sempre uma tragédia. Mas de amigos jovens, dá-nos que pensar o que poderia ter sido feito para a evitar. Se, se, se. Se tivéssemos o conhecimento perfeito, talvez conseguíssemos enganar a morte.

Não há qualquer culpado se não esta madrasta que ousa erguer a sua foice a novos e velhos, ricos e pobres, com critérios muitas vezes incompreendidos por nós, meros mortais.

Não merecias tal castigo. Tinhas a vida pela frente. Guardo as boas recordações das férias em Buarcos onde brincávamos e do dia do meu casamento, em que te vi já Homem.

Fica em paz.

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