Tenho aprendido ao longo da vida a retirar ilacções dos insucessos que possa ter, quer a nível pessoal como profissional. Procuro sempre ver o que posso aprender e melhorar, onde falhei, como evitar esses erros de futuro (acontecia muito esta reflexão nos exames) e quais as boas coisas que retiro de acontecimentos que à primeira vista podem ser bastante deprimentes.
Quero dizer que, em parte, acredito no destino, que as coisas acontecem por 1 razão que podemos vir a entender num futuro próximo ou não, consoante a nossa predisposição para tal. A vida não são só rosas, mas são os espinhos que realçam a suavidade das suas pétalas. Para os crentes, posso dizer que Deus escreve direito por linhas tortas ou que o nosso anjo de guarda zela por nós noite e dia.
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Não quer isto dizer que não entristeça com algo de menos positivo me aconteça. Entristeço, sim, mas continuo a lutar (excepto se estou a lidar com víboras; nesse caso, ignoro-as). A vida é o maior presente que os meus pais me deram e não o posso desperdiçar com sentidos de derrota. Tenho tanto medo da morte que só quero viver o melhor possível. E no adeus pensarei: um final feliz.
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